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O meu irmão Frederico Hopffer Almada/Nhonhô Hopffer (II parte)

*Nota do autor: o presente texto foi escrito a pedido do primo Doutor Mário Lima, também um Furtado, e serviu de base para a elaboração de um belo e muito pertinente Resumo Executivo pelo neto da tia Candinha (de seu nome próprio Paula Tavares Furtado), nosso primo e muito amigo do nosso saudoso irmão Nhonhô, o Doutor Engenheiro Inácio Pereira, que o leu como conferência de evocação e de exaltação biográficas de Frederico Hopffer Cordeiro Almada/Nhonhô Hopffer por ocasião da homenagem que lhe foi prestada no Encontro da Família Furtado, realizado no passado dia 6 de Abril na...

O meu irmão Frederico Hopffer Almada/Nhonhô Hopffer

"... o Nhonhô sempre teve muito jeito para o desenho. Por isso, era solicitado pelas autoridades municipais encarregadas da gestão do cine-teatro da Assomada para re-desenhar os cartazes dos filmes que eram exibidos nessa mesma sala de espectáculos e que eram transportados por toda a Riba Somada e, até, Nhagar denominado Nhaga Baxo por nós todos de Riba Somada, que incluia a zona de Cutelo, onde passámos a morar depois de termos residido na zona do Portãozinho, perto dos cafezais de Lém Vieira, já que na boca dos assomadenses mais antigos o primeiro e verdadeiro nome da vila erigida...

O Prémio BAICV e as Manigâncias de um Júri Portador de um Estreito Conceito de Literatura mas Tomado de Incontinente e Façanhuda Sanha Administrativa

O mais esdrúxulo nesse «quarto e irregular critério apócrifo», introduzido pelo todo-poderoso júri, é a sua profunda mediocridade, quando não mesmo a retumbante e hilária necedade. O critério de correção linguística e estruturação do discurso é para redação de meninos e meninas da quarta classe, quando havia, ou tara de professorecas que da literatura têm a vaga ideia de que é uma coisa parecida com isto, mas não sabem ao certo de que substância, para parodiarmos um célebre título de Manuel António Pina. Não é esse formalismo, há muito varrido para o caixote de...

POESIA ORAL – BATUKU DI KABU BERDI - II

O crescente interesse verificado na investigação parece estar ligado às suas várias repressões e repúdios antes da Independência Nacional como se constituindo enquanto uma ação de resistência, de luta para a manutenção da cultura. Com a IN – valorização de tudo que era visto como cabo-verdiano – o Batuku foi retomado e aceite no quotidiano das pessoas e hoje património nacional.

ROSTO SOBERANO (PRIMEIRA ESTAÇÃO) -TERCEIRA VERSÃO- TERCEIRO EXCERTO

E da minha mãe fez e fez-se / Esteio seguro e trincheira firme / Nas atribulações da velhice / E nos dias e nas noites / Da precoce e longa viuvez

ROSTO SOBERANO -PRIMEIRA ESTAÇÃO- (SEGUNDA VARIAÇÃO)

Resta-me o delírio / Do teu rosto soberano / Suserano de mim / Vassalo do meu coração / Da sua anti-agonia…

"Temos de cortar a cultura despesista e colocar os pobres no Orçamento do Estado"

Conforme temos vindo insistentemente a referir, Cabo Verde precisa de uma mudança evolucionária, de medidas de política para poder poupar mais de três milhões de contos que deverão ser canalizados para a área social (educação, saúde, luta contra a pobreza e mais oportunidades de emprego para os jovens). Temos de cortar com a cultura despesista e colocar os pobres no Orçamento do Estado.